Propósito

Este blog tem como propósito, compartilhar textos, estudos, mensagens, esboços e imagens que sirvam como ferramentas para evangelicos de todas as denominações no campo do evangelismo, informação e auxílio na compreenção do "ser cristão" no século 21.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Me fiz de tudo para com todos.I cor.9:19a23

Algumas pessoas,ou talvez muitas, crêem que Deus usa sua palavra para alcançar o coração dos homens, seus eleitos, atravez da pregação ou do testemunho. Esta certo, mais não é só isso. Outros ainda incluem o louvor como ferramenta de evangelização. esta certo, mais não é só isso.

Se eu realmente pretendo ser um dicipulador, um ganhador de almas, uma testemunha do evangelho, tenho que fazer mais do que isso, tenho que fazer mais do que fazer; preciso SER.
Tenho que ser o testemunho, ser a pregação, ser o louvor. Paulo no principio da sua carta aos romanos diz ter sido chamado para SER apostolo, Deus quando chama Abraão diz a ele: "se tu uma bênção". Não é o ter que me capacita. Tem tanta gente que tem grana, diplomas, influencia e não faz nada!! O ser é que me diferencia, só tem ministério quem antes é ministro, só tem bênção quem antes é abençoado. Quando eu consigo ser fazer é muito mais fácil, e ter é mais depressa. quem busca só o ter ta sempre insatisfeito com o resultado, com a quantidade e em busca de ter sempre mais. Quando eu sou não perco uma oportunidade, sou grato por tudo, e crio oportunidades de testemunhar de Cristo, de compartilhar uma bênção e ai Deus me abençoa mais.
No texto que abordamos Paulo diz ter se tornado escravo, judeu, homem sem lei, fraco e tudo que teve oportunidade de assimilar para que por todos os meios viesse alcançar alguns. Acredito que alguém com a experiencia de Paulo, com uma teologia tão clara e profunda, sendo fundador de mais de 150 igrejas sabia muito bem o que estava falando.
Por isso quando vejo alguns lideres cristãos criticarem algum método de evangelismo que eles não usam, dizendo que não é assim, que do jeito dele é que é o certo, me faço a mim mesmo as seguintes perguntas:
Como será que Cristo tudo isso?
Será que alguém tem resposta pra essa pergunta?
Sendo Cristo o próprio Deus, tenho certeza que não, por que definitivamente o homem jamais saberá como Deus pensa(Isa.55;8). Posso afirmar uma coisa, que é que enquanto fazemos congressos e encontros para discutir como fazer, leigos mais sábios que nós fazendo!! e do jeito mais simples possível, sem muita teologia, usando simples mente o grão de mostarda, o poço de Jacó, a parábola do semeador e tudo que esta a mão para fazer uma comunicação compreencível do evangelho.
Não defendo os exageros, nem o desconhecimento, pois aprendemos a conhecer e proceguir em conhecer, porem sinto cada vez mais a necessidade de assimilar o "fazer tudo para com todos", vestindo o terno do executivo, a tanga do índio, a cor negra dos punks, comer escorpião no espeto. muqueca de jibóia e o que for preciso, literalmente ou metafóricamente. Independente da minha formação teológica, missiológica, as noções de grego e hebraico, o que busco hoje é SER o que o Pai realmente quer que eu seja. Chegar a essa compreensão pra mim é tudo. Ser humilde, ser obediente, ser simples. Não criticar os outros, mais me auto criticar, procurando viver um cristianismo sem crises, sem criticas, a nada nem a ninguém. Procurando apenas SER CRISTÃO.

nEle, que nos chamou antes de tudo para SER, Egner.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O jumento



Todos conhecem ou ouviram falar do texto "a entrada triunfal" de Cristo em Jerusalém. Jesus manda que dois de seus dicipulos vão a um povoado e peguem um jumentinho, e que se alguém perguntasse qualquer coisa era pra dizer: O Mestre precisa dele. Olhando para dentro do texto vemos o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Dono de tudo dizer que precisa de um jumento, e ainda era emprestado! Pois é, ela foi O Cristo e Senhor montado em jumentinho. Quando eles entraram na cidade, o povo jogava ramos no chão, jogavam suas capas para que eles passassem, e o interessante é que quem pisava nisso tudo era o jumento! O povo agitado gritava: ...Bendito...Hosana...Filho de Davi, era uma festa! Mais Jesus chegou ao seu destino, profecia cumprida, tchau jumento. Volta o jumento pra corda pro pasto e tudo mais, fim do ministério "jumentílico". Bom, fiquei pensando que no antigo testamento, se alguém quisesse resgatar um primogénito da jumenta, tinha que sacrificar um CORDEIRO! Quem, hoje, ainda é resgatado pelo sangue do CORDEIRO? Eu , você, e todo aquele que aceita a Cristo. Pensando nisso cheguei a seguinte extra: se o jumento pudesse se expressar como gente(e olha que a mula de Balaão enxergava melhor do que muita gente...rsrsrs), talvez ele,o jumento , diria mais ou menos assim: Mãinha, sou um jegue de sucesso!! Se tinha que ver o povão gritando quando eu entrei na cidade!! Era Hosana pra , Bendito pra la, capas pra eu pisar, ramos e mais ramos tudo verdinho mãinha!! Quer saber, volto hoje mesmo pra jarusalem, la o povo me ama! Talvez a mãe do coitado ainda tenta alertar do perigo mais que nada, o bicho morde na corda e "vaza" pra cidade. Só que quando chega la, a recepção foi totalmente oposta a primeira, ninguém tava nem ai pro jumento. O coitado ainda tenta chamar a atenção, da uns pinotes mais o que recebe é varada no lugar de ramos, chicote em lugar de capas, "passa fora" em lugar de Hosana e por ai se vai.
Sem entender nada, quem grita é ele: gente, sou eu, O jumento, ainda hoje vocês me trataram feito um rei, se esquecera de mim!?!?
Com certeza, entre muitos risos alguém então abre os olhos do coitado:Ninguém fez nada daquilo por você, foi tudo, e tudo mesmo, para aquele que estava sobre você. Sem Ele você não passa de um jegue qualquer. Triste, o jumentinho volta pro pasto. agora sabendo que aquele era o seu lugar.
-Queridos, quantos de nós agimos feito "jumentos'' achando que os elogios são por nossa causa, quantos profetas, pastores, cantores(esses então!!!) cheios de orgulho e vaidade, ensimesmados, arrogantes, pensam ter algum mérito pelo "seus" feitos no ministério, sendo que na verdade o que nós devemos sentir é uma profunda gratidão a Deus por se utilizar de tão ínfimas vidas. Ele sim, que em sua imensurável grandeza, é digno de toda Honra, Glória e Louvor, pois se tenho o dom da palavra, foi Ele quem me deu, se do louvor, também vem dEle, por Ele e para a Glória
dEle.
Saibamos reconhecer sempre o nosso lugar de servo para não irmos pro "pasto'' como o jumento da ilustração, ou como o rei da Babilónia, que literalmente pastou por não dar Glória a Deus.
Pense nisso antes, durante e depois de qualquer feito 'seu' dentro do reino, e trabalhe concio de que a maior de todas as recompensas nós ja temos: FOMOS FEITOS FILHOS DE DEUS.
Portanto, a Deus toda Glória
NEle, que é o único digno de receber a Glória, Egner

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

IPU- 1ª de Colatina, uma Igreja forte.

Eu, minha esposa(no meio) e Mindi- culto de domingo na IPU de colatina.

Fotos de familia

Meus quatro filhos: Paulo, Lucas, Julia e Thais

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Fotos de familia

Minhas meninas:De baixo pra cima, minha caçulinha, minha esposa, minha filha do meio e minha nora.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Gravata eslilo"dândi", século XIX


Serra que os pastores do século XIX usavam essas gravatas ai?




A gravata

O homem enrola panos ao pescoço a centenas de anos, mais a gravata comprida e fina como conhecemos hoje, só foi popularizada no inicio do século XX. Segundo Miti Shitara, professora de história da moda da faculdade de Santa Marcelina, registro do uso de lenços no pescoço por soldados chineses, no século III A.C., e também entre o exercito da Roma antiga, como sudário. "O lenço protegia do calor e servia também para estancar o sangue e limpar a boca, por exemplo".
Hoje, usada de diversas formas e cores, é símbolo do "poder masculino"e ainda hoje representa respeito e formalidade.
Mais a história nem sempre foi assim. No ocidente a história mais antiga data da 1618 quando um regimento croata passou por paris durante a guerra dos trinta anos usando um lenço avermelhado no pescoço. Isso causou um alvoroço na sociedade parisiense, o adereço virou moda usado com rendas e depois chamado de "cravate"(derivado da palavra croata). Passou a ser usado pela nobreza e depois pela realeza. Luís XIV foi adepto do novo estilo.
Porem a fama de ter "inventado" a gravata ficou mesmo para Luíz XV, que tem em seu currículo o famoso salto alto " Luíz XV" que recebeu esse nome em homenagem ao seu criador .
Vale ressaltar que esse rei francês teve, ao longo da história, seu nome associado ao homosexulismo e/ou bissexualismo ; o que levou algumas pessoas a pensar que as "cravates" com suas rendas e pregas, não eram só pra separar os nobres da plebe, mais também serviam para identificar, dependendo do modo de usar, aqueles que eram, digamos, um pouco mais "delicados".
Após a revolução francesa a moda masculina ficou mais sóbria e vários elementos caíram. Mais a gravata continuou forte. No inicio do século XIX o inglês Bryan Brummel-O Belo Brummel-(por que será que ele era chamado assim?) criou um novo estilo que reforçou o uso das "cravates": o estilo "dândi"- é mole ou quer mais. De acordo com uma reportagem da revista Forbes, a gravata moderna surgiu em 1860 quando se começou a se amarrar o lenço como o nó das carruagens de quatro cavalos, hoje chamado de nó simples. Ou seja quem usa nó simples esta "amarrado como um cavalo"(será?). Bom, no texto que publiquei antes contei um pouco da história do colarinho clerical, de uso exclusivo dos sacerdotes ou oficiantes religiosos. Este texto não é um ataque as gravatas, mais deixa claro que não nada de sagrado nelas, não são símbolos sacros nem quando estão no pescoço de algum pastor, bispo ou seja la quem for. É um adereço comum, criado pra limpar a boca e os ferimentos de soldados croatas, e depois virou moda entre homossexuais, que por fazerem parte da nobreza, passaram a ser imitados, exatamente como acontece hoje; algum rico e famoso faz algo e todo mundo quer imitar. Eles ditam a moda e o povo segue sem se perguntar de onde surgiu, e por que, ou por quem! E pior ainda, fazem de roupas como o paletó e gravata um símbolo sagrado, o que não é e nunca foi. Depois de tudo que descobri em minhas pesquisas, fiquei ainda mais a vontade com meu colarinho, que uso sempre que estou "a carater", na igreja, eventos públicos e ocasiões solenes. Não vou deixar de lado a gravata, mais como pastor, represento minha igreja muito melhor com meu colarinho clerical; tenho certeza.
Se alguém quiser saber mais sobre este assunto escreva para: egnerborges@hotmail.com.
Responderei a todos com muito respeito e atenção.

Em Cristo: Egner.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Colarinho clerical




O uso de vestes especiais por parte dos oficiais da igreja, serve para representar seu ministério entre o povo. Entre estas vestes especiais se destaca o colarinho clerical. Este é normalmente o colarinho de uma camisa ou colete com uma aba branca destacável na frente. Era feito de algodão ou linho, mais hoje é normalmente feito de plástico. As vezes( especialmente na pratica católica romana)a aba é fixa com um colarinho que a cobre quase completamente, deixando um quadrado branco pequeno à base da garganta. Em muitas igrejas e muitos locais, por não saberem da origem nem do significado, não se aceita o uso de colarinho clerical. com a devida orientação os cristãos passarão a entender a conveniência e a oportunidade do seu uso.




Origem e uso:
O colarinho clerical é uma invenção bastante moderna, é pravavel que tenha sido inventado em 1827. Aparentemente foi inventado pelo Rev.Dr. Donald McLeod, pastor anglicano. foi desenvolvido para ser usado no trabalho cotidiano do ministro, em substituição a batina. Hoje é usado por pastores e pastoras nas diversas denominações cristãs como presbiterianas(é dito que o colarinho clerical se originou na Escócia), metodista, luterana, pentecostais e também por ministros evangélicos não denominacionais.
Os católicos romanos passaram a usa-lo a partir do concilio do Vaticano II, em substituição a batina, em situações especiais, essa adoção deve-se aos padres jasuitas.É usado por todos os graus de clero: bispos, presbíteros (padres) e diaconos, e tambem por seminaristas. Na tradição oriental, as vezes, os subdiáconos e leitores também o usam.

SIGNIFICADO:

O colarinho clerical simboliza que aquele que o usa é um servo ou uma serva, pois esse colarinho estava ao redor do pescoço dos escravos no mundo antigo. As pessoas que o usam, servem como ministros da palavra de Deus. Toda igreja tem compromisso com o testemunho de Cristo no mundo, no entanto, a pastora e o pastor comprometem-se de modo especifico com a palavra de Deus. Assim o colarinho clerical simboliza esse compromisso pastoral com o ministério da palavra, no anuncio do evangelho. O colarinho branco sobre fundo preto, ou outra cor contrastante, é um símbolo da palavra proclamada.

RELEVÂNCIA:

O uso de símbolos é um sinal e um testemunho vivo de Deus no mundo secularizado. Pois uma das caracteristicas da secularização, é o desprezo por sinais e símbolos religiosos. Para as pessoas, o fato de ver um ministro usando um colarinho é um testemunho de fé. Assim como vemos um militar com sua farda lembramos da lei, se vemos um enfermeiro(a) com seu uniforme branco, lembramos do hospital é igualmente válido para pastores e pastoras que frequentam lugares públicos o uso do colarinho clerical.

CONCLUSÃO:

O Revmº Robinson Cavalcante, bispo anglicano, testemunha:"sempre viajo e me dirijo a eventos públicos vestindo o colarinho clerical (clergymam), sem vergonha de ser cristão e de ser ministro do evangelho. Se pouquissimas vezes fui por isso hostilizado na universidade, perdi a conta das centenas de oportunidades que tive de testemunhar de Cristo a partir desse aspecto visual".

Em um mundo dessacralizado, os símbolos não podem ser esquecidos. Não podemos nos conformarm com o século e jogar fora tudo que tínhamos em busca de uma novidade que nem se quer sabemos o que é. O colarinho é um símbolo importante. Sacraliza visivelmente o mundo sinalizando a dedicação ao ministério.

Buscar o novo de Deus, definitivamente não é desprezar o bom que tínhamos, mais é somar o novo ao que Ele nos tem dado. Não da pra "voltar aos marcos antigos" ou a "busca de santidade" tão pregadas hoje em dia se abandanarmos os bons hábitos e costumes antigos que nos diferenciam. Eu não vou abraçar esse pseudo-evangelho sem cara e sem forma, vazio e sem identidade, em nome da "evolução da fé". Sou cristão, por dentro e por fora.