Propósito

Este blog tem como propósito, compartilhar textos, estudos, mensagens, esboços e imagens que sirvam como ferramentas para evangelicos de todas as denominações no campo do evangelismo, informação e auxílio na compreenção do "ser cristão" no século 21.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Colarinho clerical




O uso de vestes especiais por parte dos oficiais da igreja, serve para representar seu ministério entre o povo. Entre estas vestes especiais se destaca o colarinho clerical. Este é normalmente o colarinho de uma camisa ou colete com uma aba branca destacável na frente. Era feito de algodão ou linho, mais hoje é normalmente feito de plástico. As vezes( especialmente na pratica católica romana)a aba é fixa com um colarinho que a cobre quase completamente, deixando um quadrado branco pequeno à base da garganta. Em muitas igrejas e muitos locais, por não saberem da origem nem do significado, não se aceita o uso de colarinho clerical. com a devida orientação os cristãos passarão a entender a conveniência e a oportunidade do seu uso.




Origem e uso:
O colarinho clerical é uma invenção bastante moderna, é pravavel que tenha sido inventado em 1827. Aparentemente foi inventado pelo Rev.Dr. Donald McLeod, pastor anglicano. foi desenvolvido para ser usado no trabalho cotidiano do ministro, em substituição a batina. Hoje é usado por pastores e pastoras nas diversas denominações cristãs como presbiterianas(é dito que o colarinho clerical se originou na Escócia), metodista, luterana, pentecostais e também por ministros evangélicos não denominacionais.
Os católicos romanos passaram a usa-lo a partir do concilio do Vaticano II, em substituição a batina, em situações especiais, essa adoção deve-se aos padres jasuitas.É usado por todos os graus de clero: bispos, presbíteros (padres) e diaconos, e tambem por seminaristas. Na tradição oriental, as vezes, os subdiáconos e leitores também o usam.

SIGNIFICADO:

O colarinho clerical simboliza que aquele que o usa é um servo ou uma serva, pois esse colarinho estava ao redor do pescoço dos escravos no mundo antigo. As pessoas que o usam, servem como ministros da palavra de Deus. Toda igreja tem compromisso com o testemunho de Cristo no mundo, no entanto, a pastora e o pastor comprometem-se de modo especifico com a palavra de Deus. Assim o colarinho clerical simboliza esse compromisso pastoral com o ministério da palavra, no anuncio do evangelho. O colarinho branco sobre fundo preto, ou outra cor contrastante, é um símbolo da palavra proclamada.

RELEVÂNCIA:

O uso de símbolos é um sinal e um testemunho vivo de Deus no mundo secularizado. Pois uma das caracteristicas da secularização, é o desprezo por sinais e símbolos religiosos. Para as pessoas, o fato de ver um ministro usando um colarinho é um testemunho de fé. Assim como vemos um militar com sua farda lembramos da lei, se vemos um enfermeiro(a) com seu uniforme branco, lembramos do hospital é igualmente válido para pastores e pastoras que frequentam lugares públicos o uso do colarinho clerical.

CONCLUSÃO:

O Revmº Robinson Cavalcante, bispo anglicano, testemunha:"sempre viajo e me dirijo a eventos públicos vestindo o colarinho clerical (clergymam), sem vergonha de ser cristão e de ser ministro do evangelho. Se pouquissimas vezes fui por isso hostilizado na universidade, perdi a conta das centenas de oportunidades que tive de testemunhar de Cristo a partir desse aspecto visual".

Em um mundo dessacralizado, os símbolos não podem ser esquecidos. Não podemos nos conformarm com o século e jogar fora tudo que tínhamos em busca de uma novidade que nem se quer sabemos o que é. O colarinho é um símbolo importante. Sacraliza visivelmente o mundo sinalizando a dedicação ao ministério.

Buscar o novo de Deus, definitivamente não é desprezar o bom que tínhamos, mais é somar o novo ao que Ele nos tem dado. Não da pra "voltar aos marcos antigos" ou a "busca de santidade" tão pregadas hoje em dia se abandanarmos os bons hábitos e costumes antigos que nos diferenciam. Eu não vou abraçar esse pseudo-evangelho sem cara e sem forma, vazio e sem identidade, em nome da "evolução da fé". Sou cristão, por dentro e por fora.


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